bird

© rabiscos vieira

foi num 12 de março que desapareceu charlie parker, preto mito do jazz, revolucionário das harmonias, esponja em geral. de adições, sentimentos, sopros, escalas. morreu aos 34 anos, com o corpo consumido pelo álcool, pelas drogas, pela vida fodida para a porrada. diz a lenda que no momento em que a consciência lhe sussurrou ao ouvido o adágio mens sana in corpore sano parker estava a esgalhar um solo no sax alto, o que, como se sabe, abafa qualquer sussurro, mesmo que embebido em boas intenções.

e agora, música



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