promessas e onzes iniciais

grande prazer retirei da proposta de onze inicial italiano apresentada pelo rui tavares no seu pequeno blogue, desgraçadamente pouco actualizado para desgosto de toda uma nação blogueira. este caramelo de badajoz, esta doçura de post de alicante veio na sequência de outros "onzes" que o rui tem em carteira e dos quais sumariamente falou em debate de chuteiras na casa fernando pessoa, aqui há atrasado. e não, não estou a acusar o poeta de ter perturbações mentais. algumas semanas depois, em encontro fortuito no parque eduardo VII que não meteu DIAP ao barulho o gajo [o rui, não o fernando] sugeriu-me que fizesse também uma proposta de onze maravilha para resgatar o caneco, valendo-me de uma idiossincrasia deste blogue e do seu antecessor agridoce - a veneração por certas e determinadas capas de discos. pois bem, respondo agora ao desafio e aqui fica o último post antes da ida a banhos. um grande bem haja e que, por favor, não nos saia a argentina na rifa, situação que me deixaria de coração dividido - prefiro que jogue o crespo ou o tevez de início?


Guarda-redes: Vickie Hanson, dotada de grande elasticidade e agilidade consegue cobrir várias zonas da baliza em simultâneo. Segundo fonte anónima (a mãe) Vickie esteve para chamar-se Dom da Ubiquidade.




Laterais: David Paquette e Miss Kay MacFarland. Dois laterais agit-prop capazes de cortar cerce o meio campo adversário. David, alcunhado de Variações Goldberg mas sem a piroseira do Minho a Nova Iorque faz todo o corredor com a simplicidade de uma escala de piano. Miss MacFarland joga como quem monta a cavalo e não estou a referir-me a pornografia.



Dupla de centrais: Nathan e Ronda são implacáveis na marcação e acreditam na santíssima trindade do tackle, cotovelada e pé em riste. Conhecem-se como ninguém e jogam de olhos fechados. Ao que nos é dado ver também o fazem quando compram roupa. Graças a deus que existem os equipamentos.


Trinco: Roger, o homem que varre toda a zona em frente à defesa, carregador de piano que é o primeiro a lançar o ataque. Conhecido como o tás-aqui-tás-ali aparece de onde menos se espera mas sempre com muito estilo. Joga como quem posa o que não é nada dispiciendo nos tempos de primado da imagem.





Médios interiores: Irlene Mandrell e Tino, jogadores talhados para jogar no apoio aos laterais, que lhes surgem recorrentemente nas costas, e para jogar no miolo, o que significa que são recheados de surpresa. Quando em situação defensiva apoiam Roger em triângulo invertido.



O Número 10: Carl Preacher, o playmaker, home dotado de velocidade, técnica apurada e excelentes relacionamentos teológicos. De drible fácil diz-se dele que já enfrentou o arcanjo gabriel num mano a mano e que ganhava de goleada não fosse o facto de, normalmente, as aparições não trazerem consigo balizas. Tem visão panorâmica de jogo, situação que as más línguas relacionam com o corte de cabelo "globo terrestre". É uma espécie de Sansão de chuteiras.



Os Pontas de Lança: Oscar Zamora e Don Chema, dupla de entendimento perfeito que espalha no relvado o perfume latino, o que costuma valer-lhes a alcunha de Bifes de Cavalo. Extremamente velozes desmarcam-se com extrema facilidade graças à bola de cristal que parece soprar-lhes ao ouvido a posição futura dos defesas adversários com cinco segundos de vantajoso delay. Diz-se que não jogam um sem o outro, o que é facilmente entendível já que um deles é um boneco de pano sem pernas. Nas fotografias não constuma discernir-se qual deles vive nessa aflitiva condição.


e prontos, aqui fica o meu dream team. até ao meu regresso e bom mundial para todos os meus 12 leitores. beijos e abraços.

3 comments:

Anonymous said...

:) o Tino é de mais!!!

Anonymous said...

onde é que arranjas imagens destas !? :)

pedro vieira said...

várias fontes, fontes várias, almas de um negócio com pouca sabedoria mas algum segredo