autocarro 108, viveiro e laboratório do gentio radical-lisboeta, grupo de trabalhadoras das limpezas em fúria contra o salários em atraso e os beneficiários do rendimento mínimo vagamente garantido. no meio da algazarra a mais esclarecida das proletárias, calejada de injustiças na ponta da esfregona, argumenta com a pertinácia que paulo "os ciganos do rendimento mínimo" portas nunca alcançou. E diz "pois, essas têm o rendimento porque estão carregadas de filhos a torto e a direito, fartaram-se de se consolar e depois é só filhos. Eu também gostava de me ter consolado mais mas já tinha três e não pôde ser nada".
no 108 não se lê muito stig dagerman mas sabe-se que no que toca a arrebimba o malho "a nossa necessidade de consolo é impossível de satisfazer".
crónicas ortográficas de um alfassinha # 11, especial carris
Publicada por pedro vieira em 31.8.06
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