hic phoebus unguentuarius optime futuet

bryad ward-perkins utiliza a questão da literacia como um dos pontos de comparação entre o período da romanização e a posterior supremacia pan-germânica, leia-se bárbara, do ocidente. entre outros exemplos, para ilustrar tal tópico revela um graffiti de parede conservado pelas lavas do vesúvio em pompeia que dita o seguinte: "aqui Febo, vendedor de perfume, teve uma bela cópula". aparentemente o exibicionismo literário descartável cava fundo nas letras ocidentais. dou por mim a pensar num hipotético paralelo entre o febo de pompeia e um artista das letras contemporâneas. coloco duas hipóteses - febo seria uma espécie d'o meu pipi de 79 d.c., convenientemente escatologógico e fanfarrão de proezas de tenda armada? ou seria uma espécie de corta-e-cola de sexo na ponta do estilete, qual rebelo pinto da antiguidade moderadamente clássica? inclino-me mais para a segunda hipótese e dou voltas ao miolo para imaginar o que terá respondido via parede o joão pedro george da altura.
uma reflexão para o fim-de-semana.