Não queremos excluir pessoas que não tenham um braço ou sejam fraquinhas

vale a pena visitar a página do DN e ler de forma gulosa esta notícia acerca dos critérios de admissão às residências para estudantes que a câmara municipal de lisboa (cml) resolveu criar. as justificações são dadas por Nuno Frazão, cujas declarações dão o mote ao título deste post. Nuno fala em nome da divisão de apoio juvel, serviço do qual fui saneado com mais sete pessoas há três anos e meio, por forma a que se criasse espaço para que almas iluminadas da jsd lisboa pudessem ter emprego, não uso a palavra "trabalho" de propósito. quem me conhece sabe esta estória de cor e salteado. almas curiosas que não me conhecem mas que possam ter algum interesse nela pode sempre convidar-me para um serão com olímpicos copos de vinho tinto, com a garantia de receber uma bonita narração, recortes de imprensa incluídos. mas voltando ao presente, Nuno Frazão foi uma dessas almas iluminadas a chegar à cml em 2003 e, pelo discurso apresentado, temos de lhe dar razão num ponto - a câmara tem-se esforçado por integrar pessoas com problemas, deficiências e atrasos. pelos vistos começou pelos cargos de assessoria.