o vasto e diversificado mundo da internet, cornucópia de informações sem fundo, proporciona sustento às ideias mais ousadas. também os outros media nos transmitem sinais, para além da informação formal que veiculam. um dos sinais a que tenho prestado mais atenção diz respeito à quase absoluta necessidade de possuir uma identidade púlica alicerçada em três nomes para se ser um reputado opinion maker. ninguém imagina um josé pacheco pereira a assinar como josé pereira, até pelas implicações do vernáculo popular que relacionam tal nome com os foliões cabeçudos. são aos montes, dominam o espaço público com três palavras e a pena afiada. de joão carlos espada a josé antónio saraiva. de joana amaral dias a josé manuel fernandes. de joão césar das neves a constança cunha e sá. acontece que em deambulações insuspeitas pela internet, também conhecida como um gargantuesco fornecedor de bilhar de bolso, descubro que muitas das senhoras que dão cartas na arte de engolir também possuem esta idiossincrasia de baptismo público. anne marie goddard, ainda por cima com verdadeira reverberação cinéfila. annie ander sinn, erica rose campbell, cheryl lynn khan, são as equivalentes na dupla penetração a vasco pulido valente, francisco sarsfield cabral, marcelo rebelo de sousa. de uma forma simpática diz-se que pessoas como glory anne gilbert, jade saint clair ou linsey dawn mckenzie são prostitutas porque vendem despudoramente o corpo. os mais cínicos [eu] dirão que vai não volta martim avillez figueiredo, clara ferreira alves ou joão pereira coutinho vendem ou, vá lá, "emprestam" a mente consoante sopra um ou outro vento da situação. portanto caberá ao leitor pensar se é mais obsceno assistir ao "britney rears 3" ou comprar regularmente o expresso, o dn ou o público. eu já decidi.
uma teoria como outra qualquer
Publicada por pedro vieira em 6.9.06
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