mais vale cair em graça do que ser engraçado

o início da narrativa encaixa em harmonia lógica com o final, abundam os flashbacks, há actores americanos e japoneses, há mortes gratuitas, dramáticas, há paisagens áridas, tropeça-se num ou noutro lugar-comum acerca da condição humana, o grafismo é particularmente afinado, cheio de estilo, joga-se a beleza da fotografia na dessaturação cromática e vai-se ao outro lado do espelho. para percebermos o ponto de vista do Outro, frágil como nós, politicamente correcto como todos. há homens que choram perante um destino-água que se lhes escapa por entre os dedos.

e não, não se trata de babel. trata-se de cartas de iwo jima e há quem os ponha a 5 estrelas de distância.

4 comments:

Ricardo Machado said...

mas é bom ou não?

don azia said...

vê-se.

pedro vieira said...

acho a palavra é mesmo essa – vê-se.

Anonymous said...

gostei mais da barreira invisivel do malick, o babel ve-se e sobretudo ouve-se!

...a cena de ir mts vezes ao cinema torna-nos mais.... choninhas (plagio de um vizinho estimado do autor deste Em blog, sorry), deixamos de ver um filme...pelo filme, e isso e uma grande chatice, nao sera??