quando pela primeira vez abri os olhinhos, apenas existiam lá por casa, duas raparigas, a paula e a leny, que já nessa altura tinham o território bem marcado.
há quem leia nestas palavras o estilo catástrofe/redenção de dostoievski. o universo concentracionário de um kafka acabado de apresentar a um orwell. uma família sufocante directamente saída da pena de uma brönte.
todos se negam a admitir a possibilidade de o guitarrista dos xutos e pontapés ter desbastado árvores a fio. sem misericórdia.
a paula e a leny
Publicada por pedro vieira em 12.7.07
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