ao longo da minha existência tenho perdido um bocado de tudo, tempo, oportunidades de estar calado, objectos materiais tais como 657 lápis de carvão, 117 chapéus de chuva, carteiras, três ou quatro compassos com direito a puxão de orelhas, dinheiro, autocarros, casacos, um par de botas doc martens, entre muitas outras tragédias. reconheço portanto que sou um cabeça no ar, mesmo correndo o risco de ser confundido com aquele super-grupo saloio de música ligeira à portuguesa. em tempos de blogosfera o problema continua e só por estes dias é que dei pela existência d'o regabofe, o que é uma lástima. agora lambuzo-me nos arquivos e no que há-de vir e é se quero. para tal criei um link na barra da direita, a fazer as vezes de lembrete, a ver se aprendo a manter a concentração.
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1 comment:
Caríssimo Pedro:
Conto-lhe um segredo. Nunca tenho conversas da cintura para baixo com a minha médica de família, só porque ela tem colocado na parede do consultório, e mesmo por trás dela, um retrato a duas: ela e a irmã Lúcia. Isto é pura verdade.
Fosse antes o retrato do irmão Lúcia e ela não andaria a perder tanto. O que ela (ela sim) tem andado a perder, estimado Pedro.
Muito obrigada.
A woody, sinceramente, manda do mesmo.
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