entre correntes

o luis-carlos desafiou-me a continuar outra corrente. com contornos assaz estranhos pede-se que peguemos no primeiro livro à vista, rumemos à página 161 e transcrevamos para o blogue a 5ª frase completa. parece estranho mas um país que dá tempo de antena ao cláudio ramos há muito que banalizou o bizarro. cá vai então, depois de dois engulhos – o primeiro livro que vi cá em casa não tinha 161 páginas. o segundo também não, era de banda desenhada. à terceira saiu-me isto:

a ambiguidade da imagem é dada pela luz, a rapariga está ou a obedecer ou a troçar de uma ordem fascista, ou então as duas coisas.

rosegarten, ruth, compreender paula rego, colecção Público/Serralves

nem em ambiente de follow up consigo despir a capa vermelhusca que se me cola às costas com escoliose destro-convexa. na verdade até deploro que a minha coluna se esteja a dobrar para a direita. tendo dado seguimento a uma corrente no dia de ontem, e vestindo a farda de graham chapman enquanto major, digo que tudo isto é muito silly e a correnteza fica-se por aqui.

1 comment:

Luís Daehnhardt said...

É de facto muito silly.
Mas pode ser que quem criou a esta corrente agora possa fazer o copy paste de todas as frases e compilar em livro. O que aliás parece que para alguns autores é até prática corrente.
E por falar em corrente, fizeste bem em cortar esta.