sicko, nós também

não falo das pessoas-lixo largadas no passeio, das escolhas caricatas entre dedo médio e anelar, da viagem a cuba para gáudio dos castros. fico-me pelo exemplo do congressista pró-seguradoras trasladado para um cargo de administrador numa delas e recordo-me do ferreira do amaral, venerável barão laranja, candidato autárquico e presidencial que folheava atlas das descobertas nos tempos de antena, que negociou faustosas vantagens para a lusoponte enquanto governante antes de migrar para lá e que goza com a cara dos pacóvios que somos, do alto do seu nib rechonchudo e do seu sotaque peculiar, no qual se trocam os erres pelos guês. não preciso que me neguem radiografias ao torax para me sentir insultado.

5 comments:

Rui Vasco Neto said...

mano L, a gente hoje tá que tá!!
bolas, bolas, bolas!
Que tem o mano contra estes pobres, que andam cá dentro a lutar pela vida?
e depois deixe-me que lhe diga, o mano vê maldade em tudo, até nas coincidências da fase pós-governamental daqueles homens que seja aqui seja ali só servem Portugal.
tenha calma. e as melhoras do torax.

rvn

rvn

Ana Mateus said...

Pergunto: esses jovens não fazem também parte da função pública?
É que ao contrário dos restantes colegas, não estão a recibos verdes há anos e parece-me que têm sido aumentados um pouquinho acima da inflacção...

Ana

nuno ivo said...

os guês pelos rês é o outro amaral, o mira da pensãozinha da CGD

samuel said...

É uma pandemia!
(raio de palavra!)

pedro vieira said...

é verdade, estive a relembrar e o ferreira é mais da escola de quem não diz os eles.