é soberbo poder ouvir música dos nossos dias, exacerbada a coqueluche pela imprensa da especialidade, conseguindo ao mesmo tempo reportar-nos a recordações de infância, festivais, eládio clímaco e ana zanatti, férias no bico da areia/cova do vapor, a novela dancing days e quatro num sofá em frente à philips em tons de cinza, que preto e branco é outro tipo de contraste mais agudo e lá por casa sempre estimámos costumes brandos. estes sons agrediam-nos mais do que os tractores e carrinhos cheios de metal, não homologados pela cee [ainda não estávamos nela, contrariando os arautos gnr], especializados em trilhar dedos. os carrinhos, não o vítor rua e companhia. ou do que os escorregas sem protecções, ferrugentos e aguçados, e a areia do fundo do brinquedo à espera de se nos alojar nos dentes. dizia, estes sons infiltravam-se nas meninges e, redescobertos agora em novas embalagens, fazem salivar de prazer. ou salivar só, vá. em primeiro lugar a versão de M.I.A. em 2007. de seguida o original indiano descoberto num comentário do auto-retrato. e que pena a índia nunca ter participado na eurovisão, se até israel por lá anda, os vizinhos asiáticos não gostam de ouvi-los cantar, é o que ouvi dizer. é caso para dizer luis, o comentador et royaume-uni: dix points.
feel like dancing
Publicada por pedro vieira em 13.1.08
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4 comments:
uma vez comentador, sempre comentador. É mesmo boa, não é? Infelizmente nunca consegui encontrar o mp3.
excelente. curiosamente, a versão da MIA está muito colada ao original. pudera, melhor era impossível!
risos
viva ela!
A versão indiana é incomparavelmente melhor.
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