a perversidade maior d'as benevolentes

é já ter chegado à página 424 sem conseguir detestar o maximilien aue.

7 comments:

Menina Limão said...

quero tanto ler esse livro.

e-ko said...

não é uma preversidade, é a vida em vários tons de cizento... até os facínoras têm laivos de humanidade, a não ser que sejam verdadeiros psicopatas, e mesmo os mais humanos têm zonas de sombra lá bem recônditas nos seus âmagos...

conheci alguns jovens alemães (hoje nos quarentas) que viviam entre a reserva envergonhada e a indignação de ainda serem apontados como responsáveis pelo que se passou naqueles anos...

Anonymous said...

eu acho que é chegar à página 424 e pensar que ainda vamos a meio.

e-ko said...

isso visto assim, parece uma penitência... eu li a coisa em francês, será que a tradução é assim tão má?

Anonymous said...

eu vou mais à frente na 670, mas aconteceu-me o mesmo por volta da 400 e tal. nessa noite adormeci ainda mais perturbada, por ter chegado à mesma conclusão que tu. comentei com uma amiga que quer ler o livro, mas ainda não começou e ela garantiu-me que isso jamais lhe aconteceria. a ver vamos...

Pedro Marques said...

Vou na 500 e tal e cada vez gosto mais do livro. É absolutamente magnífico. Não só não detesto a personagem principal como a compreendo. Está definitivamente nos 5 melhores livros da minha vida a par com o D. Quixote o Crime e Castigo e o Mestre e Margarida.
Lindo.

Anonymous said...

Acabei-o ontem, às 7 da manha, hora impropria para o acabar, mas era impossivel deixar-me arrastar pelo turbilhao do Aue mais tempo. É MTO BOM, perturbador, provocante, demolidor, e mais do que isso, consome-nos leitores, arrasta-nos para o turbilhao desesperante... Brutal