não há volta a dar ao texto, ou ao testo, que também é tampa de tacho que se me salta de frustração, hoje é o meu dia de natal, a 25 do 4 recebo sempre de braços abertos o presente que me legaram, com L grande, e em gesto de reconhecimento gosto de desfilar, de saracotear avenida abaixo, de tomar uns copos com os amigos e, pelo segundo ano consecutivo, graças a uma vida amarrada a turnos, não vou poder lá estar, na avenida da liberdade, local toponímico que faz todo o sentido e no qual me habituei a crescer como gente, e agora furto-me ao convívio por necessidade de ganha-pão, o resultado é ganha-azedume, sei que a festa vai ser bonita pá, eu cá, a partir do batente, vou torcer para que sim. sempre.
sofro
Publicada por pedro vieira em 25.4.08
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5 comments:
Enganas-te, irmão.
Tu e todos os que estão amarrados ao ganha-pão-amargo, estão lá connosco.
Estou contigo amigo, nós por aqui vingamo-nos ouvindo seleção de "baladeiros" e arautos revolucionários vivos e muitos, infelizmente, já mortos.
Querem, de novo, comer tudo ao que parece... A memória curta é a maldição dos povos, a ingratidão, a ignorância e a estupidez fazem parte da trupe.
Agora estou chateada...
eles comem tudo, eles comem tudo...
o 25 de Abril foi a banhos, ouvi dizer...
és um cabrão do pior!
és um sacana de merda!
tu e estas palavrinhas certinhas!
tu e a conversa marcada no passo acertado do nosso natal...
a festa foi bonita meu sacana!
foi bonita como é sempre perante os nossos olhos, estavam lá os do costume... e outros que já não se viam há muito tempo.
estivemos lá todos, armados em cabrões e sacanas de merda!
todos com aquele ar de felcidade estupida marcada pelo calendário
todos com o menino nos braços
todos a sermos felizes
todos a dizer que ninguem nos tira o nosso natal, mesmo quando os nossos irmãos não podem estar em corpo porque foram trabalhar.
foi bonito, foi mais um no nosso contentamento
teve o sabor especial do encontro
old boss
todos com os olhos postos
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