bom dia
bom dia. olhe, eu venho aqui denunciar as falsidades do bcp, a falsificação de documentos, as vigarices que eles têm feito e queria falar com um jornalista.
mas aqui é uma livraria
então e não têm repórteres?
não, aqui é uma livraria. vendemos livros.
porra, já andei meia cidade à procura de um jornal, do expresso, é o que eu gosto mais. como é que lá chego?
eu penso que o expresso está instalado em paço d'arcos.
naaah, não vou agora para paço d'arcos. não há aqui outro jornal perto?
está a ver ali a maternidade, do outro lado da avenida? chegando lá, desce a rua à esquerda, a rua do viriato. é onde fica o Público.
então vou lá. tenho aqui nesta pasta os documentos de prova, tenho de falar com um jornalista.
é passar por lá.
bom dia e obrigado.
obrigado nós.
do livreiro enquanto profissão que repousa entre a espada e a parede # 7
Publicada por pedro vieira em 20.6.08
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6 comments:
eheheh
Devias ter dito q ali havia jornalistas, pois claro. Não ficaste nem um bocadinho curioso sobre q diabo tinha a pasta??
Fizeste bem; consta que há alguns, não muitos, jornalistas no Público.
Em caso de falhanço no PÚBLICO ainda havia a hipótese da Bertand do Picoas Plaza e da papelaria ao lado.
Uma vez estava a ver um jogo de hóquei no gelo no Eurosport (não tinha cabo em casa), pelas 3 da matina, no Correio da Manhã e recebi um telefonema de um senhor que tinha uma "bomba" para dar e ficou muito chateado quando eu lhe disse que às 3 da matina era um bocado tarde. Ou demasiado cedo.
Disse ele que ia dar a "bomba" a outro lado. Agradeci e continuei a ver as "bombas" que saíam dos stiques a 120 km/h. Já lá vão uns 16 anos. Ou mais.
faltou um "volte sempre". não podes negar que esse foi um bom momento do dia. deve ter dado vontade de repetir.
digamos que foi o momento do mês. quanto à curiosidade direi que ficou manietada pelo olhar vítreo e a pasta castanha do meu interlocutor, promessa de desgraça que quis afastar a toda a brida.
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