o aleph, numa tábua, e deliciosamente mal passado

repasto na companhia da dama no el ultimo tango, maravilha dos paladares bovinos, os dois na companhia dos chuletons, das parrilladas, das batatas recheadas, dos galhardetes alusivos ao boca, guardião do povo, do dieguito, guardião do polvo, digo, do povo, também, das sanfonas, da cozinha toda à vista, com as grelhas a salivar, o charme do agrião na tábua, acompanhado a vinho tinto sangue, como a chicha a quem só falta falar. e eis que ponho os olhos no manancial de informação irmanada das paredes, piazzolla, românticos incuráveis, ementas e flyers de concertos, deparo com o panfleto que anuncia jorge luis borges canta edmundo rivero, com a respectiva fotografia, o homem das ficções a validar as navalhadas de alguidar e bandoneon, e eu encantado, de alma, estômago e coração confesso: sempre pensei que o paraíso fosse uma espécie de bife da vazia. a seguir podem mandar vir a biblioteca.

1 comment:

TUBARÃO!!! said...

É um sonho que tens, confessa...