fina ironia

há algo de deliciosamente perverso na decisão de colocar um memorial a jorge luis borges num local chamado arco do cego.

2 comments:

Anonymous said...

Foi no Arco do Cego. Dois Jorges. Um, o Borges, citado no post. Outro, vendedor de livros.

Disse o Jorge vendedor de livros:
"Não queres publicar nesta colecção?".

E mostrou-me um livro. Fui ao índice. Só clássicos.

Respondi:
"Agradeço-te a honra. Seria o primeiro português".

O Jorge vendedor de livros disse que não e descobriu o nome de Jorge Luís Borges, um "português", na sua opinião.

Continuei a beber copos com o Jorge vendedor de livros. No Arco do Cego. No "Hexágono". Há muito tempo não sei nada do Jorge vendedor de livros. Mas também há muito tempo que não vou beber copos para o "Hexágono".

E não fui o segundo "português" a publicar naquela colecção, depois do Borges.

Tiago said...

está ao nível de chamarem a um aeroporto "Francisco Sá Carneiro". Especialmente o do Porto.