hoje esteve no condomínio onde eu presto os meus serviços um conhecido catastrofista que vai imenso à televisão e assim. Vai daí que pôs a clientela num corropio, muito rodar de pescoço, muito sorriso cúmplice, e até uma senhora da área das psicologias, livros da Quarteto e quê veio indagar-me "sei que isto é coscuvilhice mas quem é aquele senhor, a cara é-me familiar" e eu retruco "é o fulano de tal" e ela "gosto tanto dele, diz as verdades, é contundente, tudo sempre muito directo" e eu já só pensava no senhor João da taberna da minha infância, passe o pleonasmo, que um dia correu com um cliente à machadada, pois, tinha um cabo-e-aço-aguçado atrás do balcão para também falar verdades e de forma mesmo muito contundente, sobretudo quando os bebedolas não queriam sair, pagar ou deixar de molestar a dona maria do carmo, esposa do senhor João e mamã do Fozzie, alcunha com que era mimado o um tudo-nada avantajado moço dilecto do casal, um rapaz da da minha criação, das minhas memórias de quando ia comprar sg ventil para o meu pai ou gasosa para todos, sobretudo ao domingo, dia de festa, refrigerantes, do Senhor e de quem se acha como Ele. Como o tal catastrofista.
gasosa superfresco
Publicada por pedro vieira em 8.4.09
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7 comments:
o Louçã foi ao teu estaminé?
é um tal de hernani que vai ao goucha, aposto ...
o Louçã não passa de um aprendiz, ao pé do meu visitante. E não, também não é esse Hernani, mas tenho pena.
E era Alegre? Ia, quero dizer...
assim, por exclusão de partes, só vejo o alberto joão...
...mas não estou a imaginar tal criatura perto de livros.
Rui Santos, só pode!
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