a feira do livro # 3

um post que resume muito, muito sucintamente um dia de trabalho com momentos altos, a saber: o senhor líder da comissão europeia a visitar as barracas com olhos de ver, sabendo que conta com o apoio do nosso primeiro, e que não conta com o apoio do senhor que encabeça a lista do nosso primeiro, esse mesmo a quem os ex-camaradas quiseram dar uns mimos do 1º de maio que não em forma de livro, ainda dizem que a literatura é que complica as vidas, balelas, um parágrafo de politiquice verte mais sangue e rancores que um livro todo da mafalda ivo cruz, adiante, um outro senhor que garante "toda a vida pensei que bela bartók fosse uma mulher, com este nome..." e tirou a limpo a questão na nossa barraca, que alegria, viva a cultura, a feira do livro e os bonecos da olá que vão mimando as crianças-visitantes, o bafo a churros e o carteiro paulo, homem vestido de monumental peluche para também agradar aos pequenotes, o postman pat está aportuguesado num curioso movimento contrário à utilização de estrangeirismos, e o seu gato preto e branco e tudo, e mais os canapés da porto editora que aniversariava (isto existe?) nesse dia e nos quais não consegui fincar o dente, e mares e mares de gente e aquele fulano com quem andei na escola e que usava um abre-garrafas ao pescoço, agora cheio de cãs e ar respeitável dentro do género tatuador de topo, e o oliveira da antígona a quem fui apresentado e a quem apertei o bacalhau, bastando dois dedos da minha mão, que é como quem diz, de conversa, para garantir que ele é um refractário, pelo menos farpas verbais não lhe faltam, é o que se quer. ao fim do dia o adio, adieu auf wiedersehen goodbye em forma de fartura. gosto tanto de brincar aos clássicos.

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