há um ror de anos assisti à final de um concurso de música moderna portuguesa em plena antecâmara das praias da caparica, um local com o Barbas em ponto de fuga e um palco que dava para o bar tarquínio, cheiro a sardinha, pseudo-pescadores com barbas mal raspadas e um sol castigador daqueles verões que eram a sério, tudo conjugado para assistir a diversas performances, entre as quais a investida tímida por chicotes e golas altas dos lucretia divina, mais a sua maria, suficiente para assustar os basbaques, consolar o meu coração adolescente e entregar o ceptro da vitória final à quinta do bill, anos antes dos malfadados filhos da nação e dos uivos ao manitu e ao raio que os parta. e eu desconsolado, como hoje, desde há muito que vou coleccionando fracassos, chamados maria ou outra coisa qualquer.
Lucretia Divina
Publicada por pedro vieira em 18.6.09
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2 comments:
resumindo: és do tempo da Maria Cachucha ou quase.
Não se imagina como isso debela (é assim que se diz? debela? soa mal como o caralho) a minha depressão. Eu que sou do tempo dos Gatos Negros, dos Jactos X9, do Conjunto Académico, euzinho que viu o Elton John em Vilar de Mouros em 71, foda-se os comprimidos??
pois, pá, toma já uma lamela inteira
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