foi gostosa a minha estreia no festival de bd de beja, é bom sair de lisboa para palmilhar outros pavimentos embebidos em bonecada, por falar nisso, há quem jure a pés que também o vital moreira tem voz de roberto, mas isso são contas de outros festivais, aqui e agora dá-se um lamiré sobre as andanças na pax julia, tórrida como é costume, capaz até de fritar o miolo de um blogger que dá por si a pensar que é curioso o linguajar popular que identifica tintins com colhões, abastardando as aventuras do rapazinho belga e sua cadela, aliás, basta bater com os tintins num barrote para se ver lótus azuis, entre outras improbabilidades, I shit you not. A pequena excursão de fim-de-semana foi muito proveitosa, foi possível ouvir o lorenzo mattotti a falar sobre o seu processo criativo, e não é todos os dias que deus está numa cidade alentejana a explicar o genésis, descobrir o talento absurdo do belga denis deprez, conviver com certos e determinados bloggers, comprar uma serigrafia deste moço, pôr finalmente uma cara nestoutro, visitar o prodígio que é o museu regional de beja abrilhantado pelos trabalhos do alex gozblau, tão bons que até metem nojo, dar, portanto, o fim-de-semana por bem empregue. E o leitor, não sente vontade de papar umas migas acompanhadas a tinta-da-china?
pax banda, julia desenhada
Publicada por pedro vieira em 1.6.09
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