dizer que (e como é bom começar a frase com um verbo, como se fora um comentador/especialista da televisão a cores e por cabo e tudo) este canhenho é uma preciosidade, uma razão para acreditar nas letras nacionais, compro o que é nosso e o caralho, também podia dizer que aqui se lê a condição humana, expressão que é obrigatória quando se faz uma resenha literária ou algo aproximado, mas de facto esbarramos de focinho é com a condição portuguesa, na diáspora mas como se fora cá dentro, a inadaptação enrolada num novelo de falta de amor-próprio, de humor negro, de atropelo à esperança a partir das rodinhas de uma mala comprada sem razão. recomendado e à confiança pelo irmaolucia, como diz a pó dos livros, o que em termos de prestígio para a obra, enfim, tirem as vossas conclusões. o ricardo adolfo não tem culpa nenhuma.
ps: o livro possui um site promocional todo catita. dizer que (lá vou de novo) isto é sinal de cuidado e profissionalismo, suspeito que esta gente não tolere o ponto por sua santidade.
depois de morrer é como quem diz
Publicada por pedro vieira em 16.4.10
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4 comments:
ainda bem que recomendas porque eu fiquei curiosíssima na altura em que saiu. foi do título, é grande.
(e a parceria com o wong-kar-wai-deus-limão dá-lhe evidentes créditos [e como eu gosto de misturar as coisas], uau)
parceria? agora perdi-me, ó limona
sim, colaboraram na curta There's Only One Sun do Wong Kar-Wai, que é um filme/spot publicitário.
Aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=SlIt4sdzSMo
espectacular, né? não fazia ideia, vi no site dele.
*colaborou
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