e num ano em que o meu fóculporto vai andando entretido no aplainar de pernas-de-pau sul-americanas para lá do que seria razoável, dá gosto pôr os olhos noutros futebóis adquiridos a preço de amigo no cubículo que os alvins resolveram escancarar numa espécie de cu-de-judas do chiado, arre belzebú, é preciso fuçar para encontrá-los, todos encolhidos ao fundo de uma ruína do siza pós-braseiro, também se poderia dizer que acamaram os cesarinys, os pessoas, os poes, no sítio onde o judas perdeu as botas, o que não falta, aliás, são larachas à portuguesa a partir do homem dos trinta dinheiros que algumas paróquias ainda teimam em rebentar após um enforcamento sumário numa qualquer árvore das redondezas, enche-se o fantoche de fogos e artifícios e dá-se-lhe lume e é vê-lo estrebuchar, aos sacões, como quem busca a assírio nova, enfim, cabriolas e costumes da época pascal, compassos, procissões, comunhões e o iscariote em chamas, à semelhança do pé-canhão do assis pacheco, flamejante desde cedo, desde criança, o pé e a escrita, que é um doce que se saboreia em duas, três penadas, duas ou três refeições de tabuleiro de franchising por baixo dos queixos, a colher da sopa em suspenso enquanto se lê mais uma finta do craque-miúdo. uma bênção. e a cada um o seu cordeiro de deus.
pequenos prazeres
Publicada por pedro vieira em 6.4.10
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2 comments:
Aos anos que ando a propagandear este livro. É livro de craque, pá!
Este e não só... O Assaz malhava no teclado que era uma delícia. Pequenos Prazeres, Pedro? Já houve, agora só em saldo :)
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