e eu a lembrar-me que algures em 1981, em plena escola primária das pedralvas, tugúrio onde me estreei no ensino básico, a minha professora ana partiu a cabeça ao aurélio, meu colega de carteira, com o lançamento cerce de um apagador com pega de madeira. ai, que falta fazia o youtube nos sempiternos eighties.
ps em jeito de epílogo: a última vez que soube do aurélio o moço andava agarrado ao pó. e não era de giz.
o vice-versa
Publicada por pedro vieira em 24.3.08
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6 comments:
Irmão: tens toda a razão. Eu me confesso. A minha turma 10º A lá do Pedro Nunes, pôs o setôr de Francês a chorar e a sair a correr porta-a-fora. E isto porque o Luís não sei quantos estava empielado e decidiu fazer chichi, note-se chichi em plena sala de aula, porque estava à rasquinha... e porque tínhamos ido algumas horas antes tomar uns birinaites a um café rasca lá no Largo do Rato. Sim porque quando era para beber, a malta não ía aos cafés ao lado do liceu, mas sim íamos lá para bem longe...
Só para acrescentar que alunos a bater em professores e auxiliares não acontece só no 2ºCiclo. No 1º Ciclo, há cada história... Eu como professora posso levar porrada de um aluno mais ai de mim bater em algum para me defender...
Pois é! Porrada é que os putos precisam!
Ao menos assim vão ganhando o hábito...
À menina de 5 olhos:
Ninguém está a dizer que se deve bater nas crianças. Como mãe e professora sei que bater não leva a nada. No entanto também não acho bem que um aluno de 9 anos arranhe, dê pontapés, atire cadeiras e outros objectos a uma professora ou auxiliar levando-as ao hospital. E isto é só um exemplo. A educação vem de casa e infelizmente isso não acontece. Nós professores de 1º Ciclo temos que ser mães, pais, amigos e psicólogos para muitos alunos. E ninguém nos ajuda. Temos que nos safar sozinhos.
Os bons anos 80... Lembro-me como se fosse hoje uma régua de madeira de meio metro a passar por cima da minha cabeça e a acertar em cheio na tola do meu colega Carlos Alberto. O lançador: a minha querida professora primária...
Hoje o Carlos é Polícia.
"Hoje o Carlos é Polícia." E, se calhar, vai fazendo umas visitinhas às escolas antes de manifestações.
Justiça poética...
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