sugestões de verão



despachei num par de dias (sou um gajo tendencialmente folgado) o perto da felicidade do richard yates, edição quetzal, uma pérola agridoce de cento e tal páginas, retrato escorreito e implacável da américa, das américas, mas relembro que o fatinho da banalidade, do torpor da classe média, serve-nos a todos; afinal, somos todos americanos, pelo menos desde o world trade center ou da morte do michael jackson. portanto, caros 12 leitores, se entendem que o tempo de verão, maresia, gelado olá e areia no pipi deve ser acompanhado da palavra DECEPÇÃO, conceito charneira deste canhenho, apressem-se a pegar no yates e esqueçam as bolas de berlim gordurosas vendidas no areal. nunca ninguém morreu com um avc de colesterol literário.

4 comments:

Paulo said...

Falamos de literatura muito veranil, que se juntarmos à canícula destes dias. é quase insuportável.
Pedindo desculpa, desde já me despeço a chover.

Unknown said...

Pedro, pois fiquei curiosa! eu ando atacada de um virus anti-leitura desde o ultimo verao. Um horror!

cereja no topo do bolo said...

pensei que ias oferecer o teu livro.isso é que era um momento de verão, o livro sempre a girar de leitor em leitor. aposto que a isabel alçada ainda não teve esse plano para melhores leituras.

Menina Limão said...

decepção é comigo, estou lá.