despachei num par de dias (sou um gajo tendencialmente folgado) o perto da felicidade do richard yates, edição quetzal, uma pérola agridoce de cento e tal páginas, retrato escorreito e implacável da américa, das américas, mas relembro que o fatinho da banalidade, do torpor da classe média, serve-nos a todos; afinal, somos todos americanos, pelo menos desde o world trade center ou da morte do michael jackson. portanto, caros 12 leitores, se entendem que o tempo de verão, maresia, gelado olá e areia no pipi deve ser acompanhado da palavra DECEPÇÃO, conceito charneira deste canhenho, apressem-se a pegar no yates e esqueçam as bolas de berlim gordurosas vendidas no areal. nunca ninguém morreu com um avc de colesterol literário.
sugestões de verão
Publicada por pedro vieira em 3.8.09
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4 comments:
Falamos de literatura muito veranil, que se juntarmos à canícula destes dias. é quase insuportável.
Pedindo desculpa, desde já me despeço a chover.
Pedro, pois fiquei curiosa! eu ando atacada de um virus anti-leitura desde o ultimo verao. Um horror!
pensei que ias oferecer o teu livro.isso é que era um momento de verão, o livro sempre a girar de leitor em leitor. aposto que a isabel alçada ainda não teve esse plano para melhores leituras.
decepção é comigo, estou lá.
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